O capitão de esquerda, se diz de direita, mas tem registros de um passado oculto ao lado de grandes nomes da esquerda e do comunismo
Capitão Alberto Neto, um nome que muitos associam à direita conservadora, na verdade tem um passado bem diferente do que seus eleitores imaginam. Poucos sabem, mas, em dezembro de 2017, ele estava ao lado de grandes nomes da esquerda durante o Encontro Nacional do PPS, partido originado do histórico PCB (Partido Comunista Brasileiro). E não estava apenas como um espectador – ao seu lado, figuras como Elcy Barroso, Soninha Francine, Roberto Freire e Wober, todos nomes conhecidos por suas ligações com o comunismo e a esquerda, demonstram que suas conexões com essa ala política são mais profundas do que aparentam.
Por trás do discurso firme e alinhado à direita, Alberto Neto já defendeu bandeiras que iam muito além do conservadorismo. No PPS, partido que já foi a casa de muitos comunistas, ele esteve envolvido em debates com aqueles que moldaram pautas progressistas e de esquerda no Brasil. Enquanto muitos acreditam que sua trajetória política sempre esteve alinhada à direita, a verdade é que o PPS, partido onde Alberto Neto construiu parte de sua carreira, sempre foi um reduto de grandes defensores da esquerda e do comunismo no país.
A pergunta que fica é: até que ponto Capitão Alberto Neto realmente abandonou as raízes que dividiu com a velha esquerda? Para muitos, esse episódio é a prova de que seu compromisso com a direita talvez não seja tão sólido quanto parece.