Política

Advogada de Alex Braga diz que acusações contra jornalista são falsas e prisão é retaliação política; Veja vídeo

Manaus – Na manhã desta quarta-feira (13/11), em coletiva transmitida nas redes sociais de Alex Braga, a advogada Catharina Estrela, que representa o jornalista, afirmou que as acusações contra ele são infundadas e que a prisão temporária tem motivação política. De acordo com Estrela, a defesa de Braga acompanha o caso desde o dia 23 de outubro, e o jornalista já havia cumprido com suas obrigações legais, comparecendo em todas as convocações judiciais, incluindo a Vara Criminal e a delegacia.

Veja vídeo:

A advogada detalhou que Braga não usou a tornozeleira eletrônica inicialmente porque o equipamento não estava disponível, mas que o procedimento já estava remarcado. Ela ressaltou que a prisão foi decretada com base em informações incorretas e sem acesso da defesa a documentos essenciais para o processo. Além disso, Estrela destacou que Braga já havia prestado depoimento no dia 6 de novembro, esclarecendo os fatos e apresentando testemunhas que contrariam as alegações.

Catharina Estrela argumentou que o contexto político e o momento eleitoral em que o jornalista fazia denúncias são indícios de que o caso teria sido reativado por interesses externos, já que a suposta vítima só registrou a denúncia quase um ano e meio após o ocorrido, em março de 2023. “A situação evidencia um uso político do processo”, afirmou a advogada, questionando a ausência de provas concretas, como exames que sustentassem as alegações.

A advogada também relembrou que Braga já sofreu dois atentados, em 2020, relacionados a sua atuação como jornalista investigativo, e que teme pela segurança de seu cliente, agora sob custódia do Estado. Segundo ela, não existem fundamentos jurídicos para a prisão temporária, pois Braga já se apresentara voluntariamente para prestar depoimento e colaborar com a investigação.

Estrela concluiu reiterando que “não há elementos legais para justificar essa prisão,” e que buscará apresentar ao Judiciário as inconsistências e dúvidas no inquérito, afirmando que o caso está envolto em “inúmeras fragilidades e uso indevido do sistema de justiça contra um profissional que realiza denúncias de interesse público”.

*Com informações do Portal CM7