Treeunfe Inteligência Fiscal anuncia aquisição da Edocke
Em um passo alinhado à sua estratégia de crescimento e inovação, a Treeunfe Inteligência Fiscal anunciou a aquisição da startup Edocke no valor de R$ 2,5 milhões. A transação, motivada por fatores como capital humano e expansão de mercado, tem como objetivo integrar tecnologia e expertise para transformar a gestão fiscal de pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil.
De acordo com Osmar Trojilio, CEO da Treeunfe, a inclusão da Edocke ao ecossistema da empresa permitirá avanços no atendimento de segmentos emergentes como marketplaces, infoprodutores e plataformas digitais, com novas possibilidades de integração via API e com foco em escala. “Essa expansão busca acelerar nosso roadmap de inovação e nos posicionar como protagonistas na digitalização fiscal das PMEs brasileiras”.
“Na prática, isso significa que empresas que atuam em múltiplos canais de venda poderão centralizar a emissão de documentos fiscais. Além disso, parte da arquitetura tecnológica da Edocke será utilizada para acelerar o desenvolvimento de novos produtos voltados para economia digital, alinhando inovação com a necessidade real do mercado”, acrescenta o empresário.
Osmar, antes de se tornar o CEO da empresa, atuava na G4 Educação, e Adriano Santos era CEO na Treeunfe. Raphael Caetano, atual CPO, antes fazia parte do time Serasa Experian e junto com Osmar, fundaram a Edocke, que viria a ser adquirida por Adriano. Agora, Adriano atua como Presidente do Conselho Estratégico da Treeunfe.
Projetos em desenvolvimento
Com a integração da tecnologia da Edocke, a empresa deve lançar novos emissores fiscais, como o Treeunfe CTe, voltado para transportadoras e operações de frete, e o Treeunfe NFS-e, para prestadores de serviços de todo o Brasil. Além disso, a empresa busca ampliar sua integração com plataformas de e-commerce, marketplaces e automação de fluxos e agentes de IA, tais como: Make.com, Zapier e N8N.
Outro projeto é o desenvolvimento de um gateway fiscal com inteligência artificial (IA), que deverá tratar regras tributárias avançadas, realizar análises preditivas e oferecer recomendações inteligentes.
“Nosso plano é escalar essas soluções, alcançar novos mercados e atingir um faturamento de R$ 50 milhões nos próximos anos, buscando posicionar a Treeunfe como a principal plataforma de inteligência fiscal para pequenas e médias empresas do país. Esses esforços visam reduzir riscos fiscais e aumentar a eficiência dos processos das empresas atendidas”, avalia Trojilio.
A digitalização como alavanca para crescimento
Os aplicativos emissores de documentos fiscais têm se tornado fundamentais para a redução de erros e retrabalhos na gestão tributária. Ao automatizar o preenchimento de dados, aplicar regras tributárias de forma inteligente e validar informações em tempo real com as Secretarias da Fazenda, esses emissores evitam falhas comuns como códigos incorretos, alíquotas erradas ou informações obrigatórias omitidas.
Além de simplificar obrigações legais, o empresário ressalta que os sistemas digitais oferecem maior controle sobre indicadores fiscais, podem contribuir para a conformidade com a legislação e aumentar a credibilidade das empresas perante parceiros e investidores.
“Com recursos de validação automática, histórico de documentos, alertas inteligentes e, agora, com a chegada da inteligência artificial, entramos em uma nova fase de análises preditivas e recomendações baseadas no perfil fiscal da empresa. Tudo isso busca tornar o processo mais seguro, produtivo e confiável para empresários e contadores, liberando tempo e energia para o que realmente importa: fazer o negócio crescer”, destaca o CEO.
Para ele, a adoção de soluções fiscais digitais têm sido um dos passos mais importantes para que pequenas e médias empresas possam escalar de forma sustentável no Brasil. “Quanto mais simples for esse processo, mais acessível será o caminho da escalabilidade para milhões de negócios no país”.
Apesar dos benefícios, Trojilio aponta que a migração para sistemas digitais ainda enfrenta obstáculos, como a falta de familiaridade com a tecnologia, medo de não atender corretamente à legislação e a sobrecarga de informações e obrigações fiscais. “Muitas empresas, especialmente de pequeno porte, ainda utilizam métodos manuais ou planilhas improvisadas, o que torna a transição para um sistema digital desafiador”.
“Outro ponto sensível é a variedade de regras tributárias no Brasil, que muda de estado para estado e até por tipo de produto ou serviço. Sem orientação adequada, é comum haver erros na parametrização inicial ou na escolha do emissor mais adequado para o negócio. Nosso objetivo é tornar a emissão fiscal digital algo natural, confiável e descomplicado para qualquer empresa”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar: https://treeunfe.com.br/