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Comunicação visual: varejo e mercado gráfico unem forças

Assim como a sociedade, a forma de se realizar compras mudou. O que antes era vendido em pequenos comércios individuais, tornaram-se aglomerados de lojas em centros e hoje podem ser vistos não só nos grandes empreendimentos comerciais, como também nas lojas de departamentos, atendendo os públicos mais variados e reforçando a necessidade de se adaptar ao mercado atual e pensar em formas de atrair a atenção dos clientes.

Encontrar o equilíbrio entre divulgar produtos e captar a atenção do consumidor é um dos objetivos principais quando se fala sobre pontos de venda (PDVs) e a forma que eles têm se reorganizado no mercado, e novas ferramentas podem se tornar aliadas no processo de compra, aumentando o tempo de permanência nos espaços e, principalmente, conseguindo a conversão desejada.

Novos clientes, novas formas de vender

Em um levantamento publicado pela Pesquisa Mensal do Comércio, organizada pelo IBGE, o setor varejista brasileiro cresceu 4,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Além disso, informações publicadas no portal E-commerce Brasil baseado em estudos da CX Trends em 2024 indicam que, apesar de 76% dos consumidores terem escolhido o e-commerce em 2023, 67% ainda compram em lojas físicas.

Isso indica não só um comportamento alternativo do consumidor brasileiro quando se fala de consumo em lojas físicas, e demonstra que a procura por experiências de compras diferenciadas nos PDVs torna-se algo a ser levado em consideração para atrair e comunicar sem ruídos durante o processo de compra.

Inovações de diferentes formas

Um dos sentidos mais estimulados quando se fala em atrair a atenção do cliente e criar experiências sensoriais marcantes por meio da Comunicação Visual é a visão. De acordo com a 3M Corporation, o cérebro humano processa imagens 60 mil vezes mais rápido do que textos. Isso reforça que as imagens estão, mais do que nunca, na mira de quem deseja ser visto.

E ser visto é o que Wilson Oliveira, Head de Design e responsável pela criação de conceitos novos para produtos da Gráfica GIV Online, afirma quando se fala de comunicação visual. Especialista no contato dos clientes finais com os pontos de venda, Wilson reforça que transformar o ambiente pode ser um dos primeiros passos para um PDV de sucesso, e isso pode ser feito de maneira precisa, caso utilize os materiais corretos.

“Muitas vezes as pessoas insistem em produtos que já fazem parte do folclore de divulgação brasileiro. Banners e folhetos são muito comuns, tornando-se parte da paisagem e dificultando o alcance do seu objetivo principal que é a conversão”, afirma.

Quando perguntado sobre inovações e de que maneira elas podem ser vistas para o presente e futuro do mercado e da comunicação visual, o especialista afirma que não só os designs estão mudando, mas também produtos novos, principalmente os que são produzidos no setor de plásticos polionda, podem ser vistos cada vez mais nos comércios.

“Assim como a tecnologia evolui de maneira geral, no ramo gráfico não foi diferente. Com as possibilidades oferecidas por materiais em polionda que são vistos em prateleiras, placas, totens e outras formas de divulgação, os comerciantes podem atrair e reter os clientes dentro dos seus locais de vendas, aumentando as chances de conseguir não só aumentar seu faturamento, como também fidelizá-los”, complementa Wilson.

Vertentes para o futuro

Mesmo com a digitalização do mundo que conhecemos, que ocupa cada vez mais o espaço dos ramos gráficos, Wilson reforça alguns aspectos que podem ser vistos com olhos esperançosos para quem trabalha no ramo e ainda assim deseja crescer.

Quando perguntado sobre as tendências, o Head de Design destaca não só a segmentação dos itens em polionda, como também fala da produção de embalagens e produtos alimentícios que está cada vez mais em alta, indo de encontro com uma pesquisa internacional realizada pelo jornal Times Of India, ressaltando um aumento de 9% a 11% na produção desse segmento gráfico.

“As pessoas estão consumindo mais produtos, isso é uma tendência do mercado como um todo. Por mais que não pareça, o mundo possui mais pessoas e, consequentemente, essas pessoas precisam se alimentar mais. Por isso, cabe a nós [empresas do ramo gráfico] nos adaptar a essas mudanças e oferecer melhores produtos com qualidades ainda melhores”, finaliza.

Enxergar as opções de negócio dentro de um mercado globalizado apresenta-se como um desafio para o futuro do ramo gráfico e de comunicação visual, mas como em outras eras do capitalismo, a otimização da indústria e o fortalecimento das marcas indicam fatores-chave para uma renovação exponencial do setor.