Sargento da Marinha metido a machão apanhou da população na base da pedrada e cacete depois que puxou arma em meio a briga de bar em Manaus; veja vídeo
Manaus – Um episódio de violência chocou Manaus na madrugada deste sábado (10), quando o primeiro-sargento da Marinha do Brasil, Rubens Batista dos Santos Júnior, foi brutalmente espancado no calçadão da Bola da Suframa, no bairro Distrito Industrial, zona Leste da capital. O militar, lotado no Pelotão de Transportes, sofreu ferimentos graves após uma confusão em um bar que escalou para um confronto violento envolvendo disparos de arma de fogo, agressões com paus e pedras e a intervenção de cinco civis.
De acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), tudo começou por volta das 2h30, onde Rubens estava acompanhado de algumas mulheres. Após se envolver em uma briga com terceiros, o sargento deixou o local e foi para sua residência, na Vila Buriti. Contudo, cerca de meia hora depois, ele retornou ao bar portando uma arma de fogo particular. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o militar disparando para o alto antes de tentar subir em sua motocicleta. Nesse momento, foi surpreendido por aproximadamente cinco civis, que o derrubaram e iniciaram uma série de agressões.
As imagens, que viralizaram em aplicativos de mensagens, revelam a violência do ataque. O sargento é visto tentando se defender enquanto empunha a arma, mas acaba sendo dominado. Socos, chutes, pauladas e pedradas deixaram o militar desnorteado, com pedaços de madeira e pedras espalhados ao seu redor. Apesar da gravidade, ele foi socorrido com vida e encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, onde permanece estabilizado, com ferimentos significativos no rosto.
A ocorrência mobilizou três viaturas da PMAM, que recolheram a arma e a motocicleta do sargento. Um soldado que estava no mesmo bar, reconheceu o colega e acompanhou o militar na ambulância até o hospital, conforme orientação policial.
A motivação da briga inicial e a identidade dos agressores ainda estão sob investigação pela Polícia Civil do Amazonas. O caso expõe a escalada de violência em conflitos aparentemente banais e levanta questões sobre o porte de armas em situações de tensão. As autoridades seguem apurando os detalhes para esclarecer o episódio que chocou a população de Manaus. –