Rodrigo Guedes trava reajuste da educação e pode causar prejuízo à categoria
Enquanto a Câmara Municipal de Manaus aprovou em primeira discussão o reajuste salarial de 5,48% para os servidores da Prefeitura, o vereador Rodrigo Guedes (PP) decidiu, isoladamente, barrar o andamento do reajuste dos servidores da educação ao pedir vistas do projeto.
Com isso, a categoria corre sério risco de não receber o aumento na próxima folha de pagamento, diferentemente dos demais trabalhadores do município.
O pedido de vistas foi feito sob a alegação de suposto erro de cálculo, mas sem apresentar nenhuma comprovação técnica até o momento. A atitude de Rodrigo Guedes trava a tramitação do projeto, prejudica milhares de profissionais da educação e ignora o prazo apertado necessário para que o reajuste seja processado e pago ainda neste mês.
Se o projeto não for votado e sancionado nos próximos dias, Rodrigo Guedes será o principal responsável por fazer os servidores da educação perderem o reajuste este mês.
O reajuste
O reajuste de 5,48% aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal de Manaus contempla servidores efetivos, comissionados, celetistas e os vinculados ao Regime de Direito Administrativo (RDA). Esse aumento engloba profissionais de diversas secretarias, como Saúde, Finanças, Mobilidade Urbana, além de carreiras gerais da prefeitura. A medida representa uma reposição salarial importante que corrige perdas acumuladas pela inflação nos últimos anos, trazendo um alívio financeiro necessário para milhares de servidores públicos que desempenham funções essenciais para a cidade.
Além do reajuste percentual, o projeto prevê a atualização dos valores base para cálculo de benefícios e gratificações, o que também impacta positivamente a remuneração total dos trabalhadores. Com a aprovação e sanção em tempo hábil, esses servidores poderão receber o reajuste já na próxima folha de pagamento, o que significa um reconhecimento concreto da Prefeitura à importância do funcionalismo municipal. No entanto, essa valorização está ameaçada para os servidores da educação, que seguem à espera da votação do projeto interrompido por Rodrigo Guedes.