Procurador de Contas Carlos Almeida busca medida judicial para esconder que foi reprovado em concurso público no TCE
O Procurador de Contas do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Alberto Almeida, ingressou com ação judicial contra a Rede Tiradentes pretendendo a retirada de uma publicação que revela sua reprovação no concurso público para o cargo que ocupa no TCE.
O procurador de Contas – que gosta de intimidar jornalistas com convocações abusivas “para prestar depoimento” no TCE, não gostou da matéria publicada neste blog revelando que o juiz da Segunda Vara da Fazenda Pública, Leoney Figlioulo enviou um pedido ao Ministério Público do Amazonas para investigar a sentença judicial proferida pelo juiz Francisco Ataíde, que corrigiu a prova do concurso público do TCE-AM e permitiu seu ingresso no serviço público.
O juiz Leoney Figlioulo viu indícios de fraude na sentença que beneficiou o então candidato Carlos Alberto Almeida, que foi reprovado no concurso público.
Carlos Alberto Almeida acabou sendo beneficiado pela sentença judicial supostamente fraudada, depois que o governador da época, Eduardo Braga determinou que a Procuradoria Geral do Estado desistisse dos recurso judicial que certamente reverteria a decisão.
O juiz que proferiu a sentença em favor do procurador Carlos Almeida foi expulso da magistratura acusado de vender decisões para conceder liberdade para traficantes perigosos.
Em 2019, o procurador Carlos Alberto Almeida recebeu mais de 2 milhões de reais, divididos em várias parcelas de 400 mil reais cada, através de um procedimento administrativo suspeito.
A Rede Tiradentes tem a cópia das ordens bancárias, porém aguarda cópia do processo administrativo requerido ao TCE com fundamento na Lei de Acesso a Informação. Embora tenha ultrapassado o prazo legal, o presidente Mário Mello ainda não liberou a documentação de relevante interesse público.
Acostumado a intimidar jornalistas, Carlos Almeida agora quer calar a Rede Tiradentes. Não quis usar o expediente abusivo utilizado para intimidar o jornalista Neuton Corrêa. Preferiu contratar a mesma advogada contratada pelo senador Eduardo Braga para silenciar a Rede Tiradentes.
Vale salientar que não nos intimidaremos com qualquer tentativa de censura, prática utilizada pelos tiranos.