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Odebrecht reconheceu, em 2016, todos os crimes anulados por Toffoli

Em dezembro de 2016, durante o ápice da Operação Lava Jato, a Odebrecht, atualmente nomeada Novonor, confessou envolvimento em “práticas impróprias” empresariais. A admissão veio à tona quando executivos e ex-executivos da empresa iniciaram delações premiadas. Paralelamente, a construtora concordou em reembolsar cerca de R$ 7 bilhões pilhados dos cofres públicos.

Mesmo diante da confissão, o ministro Dias Toffoli, do STF, declarou nulas as provas derivadas das delações dos executivos da Odebrecht, denominando os acordos como “imprestáveis”. Ele também classificou a detenção do ex-presidente Lula como “um erro histórico”.

A declaração completa da Odebrecht ressaltava: “Independente das pressões externas ou vícios no relacionamento empresarial-público, reconhecemos e lamentamos nossas falhas. Nossos desvios não refletem a competência reconhecida por nossos clientes e a qualidade de nossos profissionais. Aprendemos com nossos erros e estamos em transformação, determinados a superar esse capítulo.”

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