Juiz aceita pedido de MPE-AM e comerciante responde por homicídio de Paulo Onça
Nesta sexta-feira (30) foi realizada a audiência de instrução e julgamento do réu Adeilson Fonseca. Inicialmente, o réu respondia por tentativa de homicídio.
O Juiz de direito Fábio César Olintho de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus aceitou nesta sexta-feira (30), durante a audiência de instrução e julgamento, realizada às 8h, no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), bairro São Francisco, zona Centro-Sul, o pedido de aditamento do Ministério Público Estadual (MPE-AM) no caso do espacamento e morte do cantor e compositor, Paulo Juvêncio de Melo Israel, o Paulo Onça, 62 anos. Onça morreu no último dia 26.
Agora, o réu Adeilson Duque Fonseca, 49 anos, passa a responder por homicídio qualificado,praticado por motivo fútil e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Na sessão, o MPE-AM foi representado pelo promotor de justiça Marcelo Bitarães. O acusado teve na defesa, o advogado Carlos Vinícios de Assis Santana. A audiência, realizada parte presencial e parte por videoconferência, começou às 8h45, com a oitiva das testemunhas de acusação apontadas pelo MP (duas) e de duas apontadas pela defesa.
Após as oitivas e o interrogatório do acusado, a defesa solicitou uma diligência e, após sanada, o magistrado determinou abertura de prazo para MPE-AM e a defesa apresentassem os memoriais escritos (com alegações finais) nos autos. Depois da entrega dos memoriais, o processo ficará concluso para a decisão de pronúncia (que decide se o acusado vai ser julgado por um júri popular ou não).
O processo começou com uma denúncia por crime de tentativa de homicídio qualificado mas, com a morte de Onça, o MPE-AM apresentou um aditamento à denúncia, modificando-a para homicídio qualificado, sendo aceito pelo Juízo da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.