Conforme previsto por Coronel Menezes, Marcelo Ramos é destituído da vice-presidência da Câmara dos Deputados
Decisão ocorreu nesta segunda-feira (23) por ato da Secretaria-Geral da Mesa Diretora. Nova eleição está prevista para ocorrer quarta-feira (25)
Conforme anunciou semanas atrás https://portaldojj.com.br/conforme-previsto-por-coronel-menezes-marcelo-ramos-e-destituido-da-vice-presidencia-da-camara-dos-deputados/ o pré-candidato ao Senado Federal pelo Amazonas, coronel Alfredo Menezes (PL), o deputado federal Marcelo Ramos (PSB) foi destituído do cargo de vice-presidente da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (23), por ato da Secretaria-Geral da Mesa Diretora.
Nova eleição deverá ocorrer na quarta-feira (25). Ramos é um dos principais adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) e era o responsável por presidir as sessões do Congresso Nacional na ausência do presidente.
De acordo com o site Valor Econômico, o deputado amazonense estava travando manobras do governo para votar projetos orçamentários sem a análise dos vetos antes.
Ramos foi destituído porque deixou o PL, partido pelo qual foi eleito vice-presidente da Câmara, para o PSD, justamente por discordar do apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A eleição ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revogar liminar pedida por Ramos para ficar no cargo. Ele se baseava em decisão anterior, adotada na época do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), em 2016, de que mudanças para um partido do mesmo bloco parlamentar não levavam a perda do cargo.
O plenário elegerá um novo vice-presidente até fevereiro de 2023, que terá que ser do PL, partido de Bolsonaro. A função permite presidir as sessões na ausência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e também comandar as sessões do Congresso na ausência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ramos vinha presidindo pouco as sessões da Câmara, mas comandava praticamente todas as sessões do Congresso, desde que Pacheco lhe deu essa designação em meio ao conflito com bolsonaristas por causa da votação do veto presidencial ao fundo eleitoral.
Nessa função, ele dificultou a vida do governo, ao impedir que projetos de lei orçamentários fossem votados antes de todos os vetos presidenciais – uma determinação constitucional, mas ignorada algumas vezes durante a pandemia por causa das sessões remotas. Ramos foi eleito pelo PL, mas mudou para o PSD em março, após o presidente se filiar ao PL.
Com informações do site Valor Econômico