Candidato Fernando Vieira tenta suspender ajuda humanitária a famílias atingidas pela estiagem em Presidente Figueiredo, Veja vídeo
Centenas de famílias sofrem com a seca, sem produção, pesca ou água potável, enquanto candidato busca na Justiça impedir distribuição de ajuda essencial.
Em meio à crise provocada pela severa estiagem que afeta centenas de famílias em Presidente Figueiredo, especialmente na região das Cacaias, o candidato a prefeito Fernando Vieira, conhecido como Fernandão, e seu vice ingressaram com uma ação na Justiça para suspender a distribuição de ajuda humanitária. A decisão coloca em risco a sobrevivência de muitas famílias que, diante do cenário devastador, já enfrentam a falta de alimentos e água potável.
A seca na região tem sido implacável. Com os rios praticamente secos, a pesca — uma das principais fontes de sustento das comunidades — foi interrompida, deixando as famílias sem alternativas. A produção agrícola também foi duramente afetada, com as plantações completamente perdidas devido à estiagem. Para os moradores das Cacaias, não há o que colher nem o que pescar, e a única fonte de alívio tem sido a ajuda humanitária.
No entanto, a ação judicial movida por Fernando Vieira e seu vice ameaça essa única forma de socorro. Ao buscar a suspensão da distribuição de alimentos e água potável, os candidatos parecem colocar a disputa pelo poder acima das necessidades mais urgentes da população. Essa atitude tem gerado revolta, principalmente entre as famílias mais carentes, que dependem dessa ajuda para sobreviver.
“Não temos água para beber, nem comida para matar a fome. Dependemos dessa ajuda para seguir em frente,” desabafa um dos moradores da região afetada. A situação é crítica e, sem a continuidade da ajuda humanitária, muitos temem o agravamento da crise.
As acusações contra Fernando Vieira têm sido duras. Seus adversários políticos e a própria população denunciam que, em sua luta para voltar ao poder, ele está ignorando as necessidades mais básicas do povo de Presidente Figueiredo. “Na briga pelo poder, estão passando por cima de quem mais precisa, de quem está sem água e comida,” afirmam lideranças comunitárias.
A distribuição de ajuda humanitária tem sido uma medida essencial para mitigar os efeitos da seca, garantindo que as famílias mais vulneráveis possam ter o mínimo de sustento. Suspender essa ajuda neste momento crítico representa uma ameaça direta à sobrevivência de centenas de pessoas.
Com o cenário eleitoral se intensificando, a situação coloca em evidência as prioridades dos candidatos e como suas ações podem impactar diretamente a vida da população. Enquanto a seca persiste e as famílias lutam para sobreviver, a esperança de muitos depende da continuidade dessa assistência, que agora está sob risco devido à disputa política.