Política

Jornalista denuncia suposta milícia digital ligada ao gabinete do vereador Sargento Salazar; veja vídeo

Em um vídeo divulgado em seu perfil, Kamila afirma que os ataques começaram após um desentendimento em um grupo de WhatsApp. Desde então, passou a ser alvo de comentários ofensivos vindos de perfis falsos, o que, segundo ela, sugere a existência de uma ação coordenada contra críticos do parlamentar.

“Existe, provavelmente, uma militância virtual organizada pelo gabinete do vereador para atacar desafetos políticos ou pessoais”, declarou Kamila, ao destacar que seu Instagram pessoal começou a ser monitorado.

A jornalista também apontou que um dos perfis falsos que a atacaram seguia diretamente a conta oficial do gabinete de Salazar, o que ela classificou como um indício claro de vínculo: “É o que chamo de ‘batom na cueca’”, disse.

Além disso, Kamila levantou suspeitas sobre o uso de verbas públicas por parte do vereador. Segundo ela, Salazar teria destinado aproximadamente R$ 60 mil — cerca de 40% de seu fundo eleitoral — para impulsionar conteúdos nas redes sociais.

“É muito dinheiro. Isso ajuda a entender como a imagem dele foi construída digitalmente”, comentou a jornalista.

Embora o uso de recursos para ações de comunicação institucional seja permitido por lei, a utilização para atacar adversários políticos pode caracterizar desvio de finalidade, o que levanta questionamentos sobre a legalidade das ações.

Até o momento, o vereador Sargento Salazar não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.