Família de Juliana escolhe ajuda da Prefeitura de Niterói e não aceitou ajuda tardia do Governo Lula, para pagar translado
Lula determinou alteração de decreto nesta quinta-feira, mas familia familia optou não querer ajuda do Governo Federal
Apesar de o governo Lula (PT) ter emitido um decreto autorizando que o Itamaraty arque com o translado de brasileiros, a família de Juliana Marins optou por escolher receber ajuda da Prefeitura de Niterói (RJ) para trazer o corpo da Indonésia para o Brasil.
De acordo como Metrópoles, Niterói irá arcar com os custos, e o Itamaraty está auxiliando com os trâmites burocráticos, como autorizar a Embaixada brasileira na Indonésia a providenciar o atestado de óbito de Juliana. O corpo da brasileira ainda está aguardando documentação para ser tirado do país asiático.
Segundo o prefeito Rodrigo Neves (PDT), que é amigo da família da turista, a prefeitura se comprometeu a prestar apoio aos familiares da publicitária e a garantir que o corpo da jovem retorne ao Brasil para ser velado e sepultado em Niterói. A família já teria recebido R$ 55 mil do município.
De acordo com a Veja, na tarde desta quinta-feira (26), Mariana e Estela Marins, irmã e mãe de Juliana, foram recebidas por Neves em seu gabinete para uma reunião a portas fechadas.
Também nesta quinta, após pressão da opinião pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia dito que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que realizassee o translado para o Brasil do corpo de Juliana. Na véspera, a pasta federal havia informado que não poderia realizar o procedimento.
Depois, Lula foi além: alterou o decreto que isentava o governo federal de arcar, em qualquer hipótese, com os custos do translado de corpos de brasileiros que morrem no exterior. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (27) e já está em vigor.
O primeiro a se oferecer para custear o translado do corpo de Juliana Marins foi o jogador Alexandre Pato, que optou pela discrição e não quis se pronunciar.
