Plantão Policial

Viatura da PC é fuzilada enquanto levava detentos á fórum Henoc Reis, presos são executados e investigadora fica ferida.

Um grupo armado em um HB20 branco atacou um carro da Polícia Civil, nas proximidades do Fórum de Justiça de Manaus por volta das 14h30, desta quinta-feira (6), e baleou três presos que eram transportados para uma audiência de custódia. A investigadora Priscila Silva de Souza ficou ferida e levada para o pronto-socorro do Hospital 28 de Agosto, que fica próximo ao local do atentado. Ela foi atingida por estilhaços, medicada e recebeu alta.

Segundo testemunhas, os bandidos portavam armas de grosso calibre, provavelmente fuzis e metralhadoras, que deixaram a viatura da Polícia Civil amazonense perfurada de balas – cápsulas de munição foram recolhidas pela polícia. Os policiais civis reagiram e houve intenso tiroteio. Policiais Militares procuram os atiradores e um helicóptero da Secretaria de Segurança sobrevoa o local.

Dois presos foram levados em ambulâncias do Samu para o 28 de Agosto escoltadas pela PM. Um foi dado como morto. O trânsito nas proximidades do Fórum ficou comprometido na área das ruas Paraíba, Salvador e Recife, por onde os bandidos fugiram.

Um homem identificado como Matheus Danilo Barros Vulgo ‘percatinha’, de 24 anos, é o morto do ataque à uma viatura da Polícia Civil (PC), na tarde desta quinta-feira (6), ao ao lado do Fórum Henoch Reis, Zona Centro-Sul de Manaus.

Matheus e outros dois detentos estavam na viatura que foi fuzilada supostamente por membros de uma facção criminosa oposta, atuante na capital amazonense. Ele era do bairro São Raimundo, zona Oeste de Manaus, e conhecido por liderar um grupo criminoso na região.

A ação deixou uma investigadora ferida, um morto e outros dois presos em estado grave. Ainda não há identificações dos detentos ou a motivação do ataque.

“Inacreditável, inadimíssivel, inconcebível, coisa de filme. Pensei que fosse fogos de artifício. Foram umas dez rajadas. Uma coisa de terror, assustadora, só tinha visto em filme”, disse um advogado que está de passagem por Manaus e voltava a pé do Shopping Manauara para o Hotel Blue Tree quando ocorreu o ataque.

“Pela minha experiência na advogacia criminal, me parece queima de arquivo. Esperaram o carro diminuir a velocidade para atacar”, disse o advogado.

Ouça áudios de transeuntes que passavam pelo local na hora do tiroteio:

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