Prefeito David Almeida desafia presidente da ALE-AM Roberto Cidade
O prefeito pediu para liberar cerca de 200 agentes da Polícia Militar que atuam na segurança dos parlamentares
O desafio do prefeito David Almeida (Avante) ao presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Roberto Cidade (UB), para liberar cerca de 200 agentes da Polícia Militar que atuam na segurança dos parlamentares foi bem visto por membros da corporação consultados pelo SIM&NÃO. A estimativa, segundo eles, é de que mais de mil agentes estejam sendo subutilizados na segurança de integrantes do Legislativo, dos tribunais e do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Tratamento desigual – As fontes contam que esse remanejamento tem sido desigual, pois os policiais que atuam nas ruas têm progressão de patentes muito mais tarde do que aqueles que foram alocados para os cargos de segurança “privada”.
Vulneráveis – “Isso pra mim é legal, mas é imoral. Temos colegas que trocaram tiros com vagabundos e ficaram na cadeira de rodas e não foram nem promovidos a sargento por bravura”, contou um capitão que ressaltou a maior exposição dos colegas que estão nas ruas.
‘Eu desafio’ – No sábado, dias após a ALE-AM aprovar lei que retira a segurança de governadores que não foram eleitos por voto direto, David afirmou que abre mão dos sete policiais que o acompanham se o Legislativo fizer concurso para criar a polícia legislativa: “Desafio a Assembleia a devolver os mais de 200 policiais que estão à disposição do legislativo para que voltem a atuar resguardando a vida da população de Manaus”.
Juras de amor – O líder do prefeito na Câmara Municipal de Manaus, vereador Eduardo Alfaia (Avante), assegurou que não há desconforto por parte do vice-governador, Tadeu de Souza, que assumiu o diretório municipal do Avante. Para Alfaia, quem deveria se sentir desconfortável é o governador Wilson Lima (UB): “Foi ele quem jurou amores ao prefeito e no primeiro piscar de olhos foi seduzido pelo Roberto Cidade”.
Clima tenso – Natália Demes é oficialmente a pré-candidata do PSol à prefeitura de Manaus. A escolha ocorreu no sábado (18), em conferência da legenda realizada em clima de tensão e briga protagonizada por Marcelo Amil. Ele saiu sem assinar a ata. Natália obteve 24 votos, acima dos 21 que eram esperados. Thomaz Nogueira teve um e Marcelo Amil zerou. Cinco delegados se abstiveram.
‘Não fui ouvido’ – À coluna, Amil rebateu as falas da presidente do partido, Mena Bianca, e disse que espera que julguem a representação contra ele no Comitê de Ética Nacional, que está sem resolução desde 2022: “Eu fui suspenso sem nunca ter sido ouvido”.
Solidariedade – Uma mobilização feita pelo Grupo Atem, por meio de duas empresas, clientes e colaboradores, conseguiu reunir água, roupas, agasalhos, cobertores e itens de higiene pessoal para desabrigados no Rio Grande do Sul. O próprio grupo doou 18 mil litros de água potável e mil colchões.
Parceria – A ajuda humanitária arrecadada foi repassada à Ulbra-Manaus, nesta segunda-feira. A universidade estruturou um QG com voluntários para separar e priorizar itens, e ainda mantém uma parceria com a FAB para o envio de doações ao Rio Grande do Sul.
Asfalto – O Ministério Público do Estado vai investigar indícios de irregularidades na pavimentação asfáltica do município de Eirunepé. O contrato é de R$ 16,3 milhões e a empresa, RS Empreendimentos Ltda., já esteve envolvida em irregularidades semelhantes em outras cidades.
