Política

Programa contra facções criminosas terá R$ 900 milhões em 3 anos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lançou na manhã desta segunda-feira (2/10) o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas. No evento, a pasta anunciou que o investimento no programa de enfrentamento das facções será de R$ 900 milhões, entre 2023 e 2026.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lançou na manhã desta segunda-feira (2/10) o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas. No evento, a pasta anunciou que o investimento no programa de enfrentamento das facções será de R$ 900 milhões, entre 2023 e 2026.

Dino usou seu tempo de discurso no lançamento do programa para fazer uma retrospectiva de sua gestão e rebater críticas. Ele enumerou as ações emergenciais e de longo prazo realizadas no ministério desde janeiro. Ele ainda defendeu que críticas são bem-vindas, mas pontuou que algumas não são justas.

“Por que essa critica destrutiva? Estão preocupados com eleição? Eu só disputo em 2030, com a graça do Senhor Jesus Cristo”, ironizou Dino.

Eixos do programa contra facções criminosas

O programa lançado nesta segunda é dividido em cinco eixos, que incluem a eficiência da Justiça criminal, a cooperação entre entes, além da integração da segurança nos portos, aeroportos e fronteiras.

Dentro do eixo que envolve o judiciário, há a previsão de propostas de alteração da legislação. Também existe uma proposta de integração dos estados na gestão dos itens e recursos apreendidos de integrantes de facções.

Embates de Dino

O projeto foi elaborado por técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) nos últimos meses e é lançado em um momento crucial da pasta, com a possibilidade da saída de Flávio Dino para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas últimas semanas, parte do próprio PT tem criticado a gestão da área de segurança, alegando, entre outras questões, a falta de um plano para combater o crime organizado. Por trás dessas críticas, o partido defende a divisão do ministério em dois, sendo um da Justiça e um da Segurança Pública.

Osecretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, também participa do lançamento.

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