‘Radar de velocidade é para melhorar o tráfego, não aplicar multas’, diz diretor-presidente do IMMU
Paulo Henrique, afirmou em entrevista ao podcast Sim&Não de A CRÍTICA nesta terça-feira (23) que o órgão deverá anunciar nos próximos dias a empresa vencedora da licitação para reinstalação dos radares de velocidade
O diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (Immu), Paulo Henrique, afirmou em entrevista ao podcast Sim&Não de A CRÍTICA nesta terça-feira (23) que o órgão deverá anunciar nos próximos dias a empresa vencedora da licitação para reinstalação dos radares de velocidade.
O projeto prevê o emprego de mais ou menos 100 radares eletrônicos que serão instalados de maneira gradativa dentro de até cinco anos.
“A Comissão Municipal de Licitação (CML) já concluiu o processo depois que concluiu ali ainda tem toda uma documentação para que a gente possa divulgar. Estamos aguardando. Devemos anunciar um vencedor nos próximos dias, talvez dentro de quinze dias”, declarou.
O órgão planeja implantar os radares em avenidas com alta incidência de acidentes de trânsito. Entre elas, estão as avenidas das Torres, Turismo, Coronel Teixeira e Autaz Mirim.
“Onde o fator do acidente for velocidade aí a gente deve colocar os radares”, esclareceu o diretor-presidente.
Ainda segundo ele, a intenção dos radares não é aplicar multas, mas melhorar o tráfego da cidade com “fluidez” e “limite de velocidade”. O diretor-presidente informou que o órgão irá informar quando os equipamentos estiverem ativados.
“No dia que for implantado será avisado com ampla divulgação. Nada de pegadinha. Vamos colocar as placas, avisar as pessoas porque a intenção é fazer com que a cidade flua melhor e que a gente salve mais vidas”, declarou.
A prefeitura tenta contratar uma empresa para fornecer os equipamentos de controle de velocidade desde o dia 15 de fevereiro. Desde então, a CML já fez quatro reuniões para captar propostas de preços e documentos para habilitação das empresas interessadas na concorrência. A mais recente é do dia 10 de abril, conforme o diário oficial da prefeitura do dia 4 de abril.
No último dia 8 de maio, durante assinatura da ordem de serviço da reforma do Terminal 3 da Cidade Nova, Paulo Henrique já havia afirmado à reportagem que o processo licitatório tinha sido concluído. Porém, ele não revelou o nome da empresa ganhadora e nem o valor da licitação.
Ele explicou que as reuniões foram feitas em momentos diferentes apenas para analisar a documentação das empresas concorrentes. O diretor-presidente garantiu que não houve falta de concorrência que culminasse em licitação fracassada ou deserta.
Fonte: A Crítica