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Fraudes digitais ligam alerta na hora da compra de ingresso

Com uma agenda repleta de festivais e megashows espalhados por todas as regiões do Brasil durante 2025, o público já movimenta o mercado em busca dos ingressos mais disputados. No entanto, a empolgação com os eventos presenciais também traz à tona um alerta importante: as fraudes digitais relacionadas à compra de ingressos.

Segundo dados de uma pesquisa da Serasa Experian, mais da metade dos brasileiros entrevistados já foi vítima de golpes online. O risco cresce especialmente em épocas de alta demanda, quando muitos consumidores, diante da urgência para garantir uma vaga em algum evento, acabam optando por canais não oficiais de compra, é o que afirma Angelo Bimbato, CEO da plataforma de revenda de ingressos BuyTicket.

“Grupos de WhatsApp, redes sociais e vendedores que abordam por mensagem direta podem parecer práticos, mas são ambientes com altíssimo risco de falsificação e prejuízo”, alerta.

O executivo explica que uma série de fatores deve ser observada antes de finalizar uma compra, como preços muito abaixo do valor original, vendedores que pressionam para fechar negócio rápido ou sites com informações incompletas. “Falta de política de reembolso ou pedido de pagamento via PIX para contas pessoais, por exemplo, também são sinais clássicos de golpe”, ressalta.

Com a consolidação dos ingressos digitais como principal forma de acesso a eventos, o risco de fraudes tem exigido que o consumidor esteja cada vez mais atento. Segundo Bimbato, é essencial buscar plataformas que invistam em tecnologia de autenticação para garantir que cada ingresso seja legítimo. “Nosso sistema, por exemplo, retém o pagamento até que o cliente confirme sua entrada no evento”, explica.

O desafio vai além do ambiente digital e o CEO aponta que a inexperiência em segurança online ainda é um obstáculo. “Muitos consumidores não sabem identificar sinais de fraude e acreditam que comprar de terceiros é sempre mais barato ou vantajoso. Isso enfraquece o setor como um todo e coloca em risco a experiência do público”, evidencia.

Outro ponto crítico, segundo ele, é a dificuldade na rastreabilidade dos ingressos comercializados por fora das plataformas. “Uma vez fora do circuito oficial, perde-se o controle sobre o portador final, o que compromete até a segurança do próprio evento. Golpes envolvendo clonagem de QR codes e perfis falsos estão cada vez mais sofisticados, com uso de engenharia social e até sites fraudulentos, quase idênticos aos originais”, afirma.

Com objetivo de minimizar esses riscos, o empresário afirma que a BuyTicket trabalha com a validação dos ingressos antes da entrega, a verificação da identidade dos vendedores e a intermediação financeira. “Além disso, estamos estudando a incorporação de blockchain e QR codes dinâmicos que impedem duplicações”, revela.

Neste ano, a BuyTicket já registrou crescimento dez vezes maior em comparação ao ano anterior, refletindo a busca do público pela compra online. Em paralelo, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) estima que o setor deverá movimentar mais de R$ 141 bilhões em 2025, demonstrando o tamanho da oportunidade que este mercado carrega.

Segundo Bimbato, esse movimento de profissionalização da revenda de ingressos é visto como essencial para fortalecer o ecossistema do entretenimento no Brasil. “Não basta vender ingresso, é preciso oferecer confiança. O consumidor brasileiro está mais atento, mais exigente, e as plataformas precisam evoluir junto”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://buyticketbrasil.com/