Produção de alimentos está sendo direcionada para acabar com a fome
A segurança alimentar deixou de ser uma preocupação exclusiva de países em desenvolvimento para se tornar uma prioridade global. Acabar com a fome é um dos princípios que encabeçam os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Brasil é hoje um dos maiores produtores e exportadores mundiais de grãos, carnes, frutas e derivados agrícolas.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos ultrapassará 332,9 milhões de toneladas na safra 2024/2025, o que representa não apenas um marco histórico, mas também um compromisso concreto com a segurança alimentar global.
“Garantir a segurança dos alimentos não é responsabilidade de um único elo da cadeia, mas do esforço conjunto de todos os envolvidos, desde a seleção de matérias-primas até a disposição do produto no ponto de venda”, salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Relatórios recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam que, apesar dos avanços na fiscalização, ainda são frequentes as notificações sobre produtos retirados de circulação por conterem substâncias não autorizadas ou apresentarem riscos à saúde.
A Anvisa e demais órgãos de fiscalização monitoram a composição dos produtos disponíveis no mercado e, ocasionalmente, emitem alertas ou retiram de circulação aqueles que apresentam risco à saúde. No entanto, a demanda por alimentos rápidos e acessíveis mantém o consumo elevado, tornando o desafio ainda maior para a saúde pública.
Segundo o ambientalista Renato Manuel de Campos, o uso de fertilizantes orgânicos na agricultura tem vários benefícios, incluindo a melhoria da estrutura do solo e o estímulo à vida biológica. Além disso, essa categoria de fertilizante precisa ser decomposta para ser absorvida pelas plantas, alimentando o solo e também a planta. Eles podem, portanto, melhorar as propriedades físicas do solo.
“O desenvolvimento da tecnologia, boas práticas e alianças estratégicas bem definidas, permitem não apenas a integridade dos produtos, mas também a saúde e a confiança dos consumidores, além de fortalecer a proposta de combater a subnutrição”, conclui Vininha F. Carvalho.