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Parceria entre Brasil e China impulsiona o setor industrial

As relações comerciais entre Brasil e China têm se intensificado nos últimos anos, especialmente no setor industrial. Em 2024, o comércio bilateral atingiu RMB 1,14 trilhão (cerca de US$ 156 bilhões), representando um crescimento de 9,9% em relação ao ano anterior. A China mantém-se como o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009, com destaque para a importação de tecnologias avançadas e equipamentos industriais. 

Esse cenário favorável tem estimulado parcerias estratégicas entre empresas dos dois países, visando à modernização e ao aumento da competitividade da indústria brasileira.​

Um exemplo recente é a colaboração entre a brasileira Atlasmaq, com 25 anos de atuação no mercado de máquinas industriais, e a chinesa Bodor, uma das maiores fabricantes globais de equipamentos de corte e solda a laser. A parceria posiciona a Atlasmaq como distribuidora oficial da Bodor em regiões estratégicas do Brasil, como São Paulo (capital e interior), litoral paulista, Vale do Paraíba e região de Sorocaba.​

Segundo Humberto Nunes, CEO da Atlasmaq, a colaboração permitirá à empresa oferecer ao mercado brasileiro soluções integradas e de alta tecnologia em corte e solda a laser, atendendo às crescentes demandas da indústria, com tecnologia de ponta e suporte técnico local. “Essa parceria fortalece a indústria brasileira, aproxima Brasil e China e está alinhada com os esforços de modernização e neoindustrialização do país”, complementa Nunes.

Impacto do fortalecimento das relações industriais Brasil-China

​A intensificação das parcerias industriais entre Brasil e China reflete uma estratégia mútua de fortalecimento econômico e tecnológico. Em 2024, de acordo com a Apex Brasil, a China foi responsável por 24,2% das importações totais de bens do Brasil, com destaque para máquinas industriais e equipamentos de alta tecnologia, evidenciando a crescente dependência brasileira de insumos chineses para modernização de sua indústria. Essas importações têm sido fundamentais para impulsionar a produtividade e a competitividade do setor manufatureiro brasileiro.​

Simultaneamente, o Brasil tem se tornado um parceiro estratégico para a China em sua busca por mercados estáveis e em expansão. A colaboração entre os dois países não se limita à troca comercial, mas inclui acordos de cooperação industrial que visam o desenvolvimento conjunto de tecnologias e a promoção de investimentos bilaterais. Essas iniciativas fortalecem a posição do Brasil como um polo industrial na América Latina e oferecem à China oportunidades de expandir sua influência e presença no continente.